A Cerveja na Antiguidade

Na Antiguidade – período que abrange desde a invenção da escrita (4000 a.C a 3500 a.C) até a queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.) – , a cerveja era feita por padeiros por causa da natureza das matérias-primas utilizadas: grãos de cereais e leveduras. No entanto, a maioria dos padeiros eram mulheres, e essa era uma atividade caseira, ou seja, além de fazer o pão as mulheres também faziam a cerveja.

Os textos sumérios revelam também a existência de tabernas, locais de divertimento para os homens, em que se comia e bebia. Esses locais eram gerenciados por mulheres, que vendiam as cervejas fabricadas em casa.

Nessa época, para produzirem a cerveja, deixavam a cevada de molho até germinar e, então, moíam grosseiramente e moldavam em bolos, onde se adicionava a levedura. Os bolos, após parcialmente assados e desfeitos, eram colocados em jarras com água e deixados para fermentar.

Esta cerveja rústica ainda é fabricada no Egito com o nome de Bouza. O lúpulo, assim como outras ervas aromáticas, especialmente zimbro, hortelã e losna, podiam ser adicionados à cerveja para corrigir as diferenças observadas no sabor.

Com informações do site Cervejas no Mundo

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