A evolução da Cerveja na Era Medieval
Continuamos em nossa viagem pelo universo cervejeiro, seguindo os passos da bebida durante a Idade Média. Neste período, o hábito de produzir cerveja em casa continuava, com a tarefa ainda entregue às mulheres. Como eram elas que cozinhavam, também tinham a responsabilidade da produção de cerveja, que representava uma “comida-líquida”.
Em certas regiões, a cerveja era mais popular do que a água, porque durante a Idade Média quase não havia práticas sanitárias, o que deixava a água com aspecto e gosto ruim. Sendo assim, era mais seguro beber cerveja do que água, porque o processo de fabricação da bebida fazia com que muitas das impurezas fossem filtradas.
No norte britânico, as mulheres fabricavam a cerveja e podiam vendê-las nas alehouses (uma espécie de pub da época), nas tabernas e estalagens. Sujeita aos problemas naturais causados pelo calor, era produzida apenas entre setembro e abril, os meses mais frios. Com o crescimento de sua importância para vários povos, a produção e venda passou a ser alvo de vários regulamentos, chegando a ser criada a figura do ale-conner, o fiscal que testava e sancionava a qualidade da cerveja.
Em 1188, Henrique II, da Inglaterra, lançou um imposto sobre a cerveja destinado à subvenção das Cruzadas. Segundo os relatos históricos, esse foi o primeiro imposto sobre bebidas criado no mundo.
Com informações do site Cervejas no Mundo