A popularização da cerveja

Seguimos com a história da cerveja na Idade Média, quando a bebida se tornou popular graças aos monges. E uma contribuição importante desta época foi a adição de sementes na produção cervejeira monástica, como o mirto de Brabante e o gruyt (ou gruut), uma mistura de ervas aromáticas, que também agiam como conservantes da cerveja.

Esta indústria teve muito sucesso, o que chamou a atenção dos nobres e soberanos, que passaram a cobrar altas taxas sobre a venda da cerveja. Em certas regiões, só era permitida a produção da bebida com uma autorização de ordem superior, o que significava o pagamento de um valor. Por causa disso, muitas tabernas de abadias e mosteiros tiveram que fechar porque não conseguiram acompanhar as altas taxas impostas.

Os conventos que se tornaram pioneiros na produção de cerveja foram os de St. Gallen, na Suíça, e os alemães Weihenstephan e St. Emmeran. Oficialmente, em 1040 d.C os beneditinos de Weihenstephan foram os primeiros a receber autorização profissional para fabricação e venda da cerveja. Com isso, esta é a cervejaria mais antiga do mundo,  ainda em funcionamento nos dias de hoje. Atualmente, é conhecida, principalmente, como o Centro de Ensino da Tecnologia de Cervejaria da Universidade Técnica de Munique.

Com tanta popularidade, o interesse pela indústria cervejeira ultrapassou os muros dos conventos. No século XII já existiam mais cervejeiros de ofício do que monges, reforçando a cobrança de impostos sobre a produção e o comércio. Por sua vez, a Igreja também mantinha alguns privilégios, concedendo direitos de produção a muitos cervejeiros em diversas localidades.

Com informações do site Cervejas no Mundo

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