As técnicas cervejeiras na Era Medieval

Continuamos descobrindo como a cerveja era consumida em outras épocas – e ainda estamos na Idade Média, quando a bebida se popularizou mundo afora. E um dos responsáveis por tornar a cerveja popular foram os mosteiros, que desenvolveram técnicas de fabricação em busca de uma bebida mais gostosa e nutritiva.

A importância da qualidade da cerveja era relevante para os monges, porque a bebida os ajudava nos dias de jejum. Nesses períodos, os monges não comiam nada sólido, mas podiam ingerir líquidos. Há relatos históricos que afirmam que alguns monges eram autorizados a beber até cinco litros de cerveja por dia. Por isso, eles produziam cada vez mais a bebida, sempre buscando melhorar a qualidade.

O processo de produção nesta época era tão intenso que foram criadas pequenas tabernas dentro dos mosteiros. Nestes locais eram cobradas uma pequena taxa para que as pessoas experimentassem a cerveja de alta qualidade feita pelos monges.

Tecnicamente, os monges focaram no uso do lúpulo, ingrediente que tornava as cervejas mais frescas por causa do amargor natural. Além disso, o lúpulo ajudava a conservar a bebida. Ao dosarem a quantidade de malte e lúpulo, os monges passaram a produzir uma cerveja com menor teor alcoólico para consumo diário, e outra com mais álcool para os momentos festivos.

Com informações do site Cervejas no Mundo

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