Como é feito o Dry Hopping

Vimos anteriormente o que é Dry Hopping. Agora vamos conhecer como essa técnica é executada.

O Dry Hopping pode ser realizado de três formas: por adição dos lúpulos no fermentador primário, por adição no fermentador secundário ou por adição no barril. Conheça as vantagens e desvantagens de cada uma delas.

A adição no fermentador primário é considerada a menos eficaz. O motivo é que, desse modo, existe a perda de aroma por arraste pelo CO2, formado durante a fermentação. Ainda assim, não é errado, porque quanto mais oxigênio é mantido fora da cerveja, mais estável ela fica. Porém, é preciso esperar até a cerveja estar quase totalmente fermentada para se fazer o dry hopping. Esse método pode ser interessante para aquelas cervejas que serão maturadas por um longo período.

A técnica da adição no fermentador secundário é a mais usada, porque pode conseguir o máximo de aroma com menor custo. Isso é feito por três razões: sanitização, para não entupir a mangueira de purga (blow-off) e para reter o máximo de aromáticos possível.  Neste caso, deve-se ter atenção especial porque existe a possibilidade de oxidação, o que reduz a validade da cerveja.

Já a técnica de colocar os lúpulos no barril é, também, bastante utilizada, deixando aromatizar o líquido por cerca de três a quatro semanas. Alguns mestres-cervejeiros, no entanto, não gostam dessa técnica, que pode resultar em sabor ‘oleoso’.

Com informações dos blogs Beaba da Lupagem e Cerveja Virtual

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