Os 501 anos da Lei da Pureza

Foi no dia 23 de abril de 1516 que se criou uma lei para fixar quais os ingredientes que a cerveja alemã deveria ter. A “Reinheitsgebot”, conhecida como Lei da Pureza, já passou dos 500 anos de existência e é considerada a mais antiga lei de proteção ao consumidor.

A norma foi aprovada em Ingolstadt, na Baviera, e determina que a cerveja só pode conter água, malte e lúpulo. Ou seja: está descartado o uso de sabores artificiais, enzimas e conservantes, mesmo que estejam permitidos pela legislação europeia.

Para a Associação de Cervejeiros Alemães, a limitação aos ingredientes permite uma variedade de tipos de cerveja. Ainda segundo a Associação, existem mais tipos de cerveja do que de vinho, mas nem todos que bebem cerveja sabem disso.

Nas comemorações anuais da Lei da Pureza (que é na mesma data em que se comemora o dia da cerveja na Alemanha), a Associação de Cervejeiros Alemães divulga dados sobre a bebida. Um dos mais recentes é que, graças a variedade de lúpulos, é possível fazer diversas cervejas com sabores e aromas diferentes. A Associação também destaca que os ingleses são os que mais dão prioridade ao lúpulo, quando o assunto é a fabricação de uma boa cerveja.

Além de fornecer esses dados, a Associação considera que a cerveja é um produto natural, assim como o leite, por exemplo, e por isso deve ser conservada a uma temperatura adequada. E os mestres-cervejeiros alemães se mantém fiel à Lei da Pureza, que também é usada como referência em diversos países, inclusive no Brasil e na nossa Petra.

Com informações dos sites Die Tageszeitung, Express e G1.

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