Por dentro do lúpulo

Toda cerveja precisa de lúpulo. Seja em maior ou menor quantidade, ele é essencial para a fabricação de uma cerveja, como já vimos aqui. Mas, para que a cerveja tenha o amargor e o aroma desejados, é necessário uma série de decisões em relação ao lúpulo.

Primeiro, deve-se escolher o lúpulo a ser utilizado para produzir a cerveja. Como já dissemos são mais de 100 tipos, por isso é fundamental saber algumas coisas sobre ele para fazer a melhor opção. Duas formas comuns de distribuição do lúpulo são em flor ou pellets, cada um com suas particularidades. Os lúpulos em flor, também conhecidos como whole hops, são as flores da trepadeira separadas e limpas. Apesar de possuir um melhor aroma quando usados frescos, principalmente no dry hopping, eles acabam encharcados no final de fervura, levando a uma perda de mosto. Também ocupam um volume maior, dificultando a pesagem.

Já os pellets são as flores trituradas e compactadas, a forma de comercialização mais fácil de se encontrar no Brasil. Também é a forma mais simples de estocar, porém é preciso usar um pouco a mais do que as flores, por causa da perda de ácidos e óleos aromáticos, devido ao processo de produção. Ao final da fervura, eles ficam no fundo da panela, para ser separado do mosto.

Os óleos que conferem aroma ao lúpulo são oxidados com o tempo, pela ação do oxigênio e da temperatura. O tempo também altera os alfa ácidos, diminuindo a potência do amargor. Assim, ao escolher o lúpulo, é importante dar preferência a safras mais recentes.

Com informações de: Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja)

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